terça-feira, 26 de abril de 2011

Dez coisas que você não sabia sobre o YouTube


Esta semana o YouTube anunciou que vai transmitir ao vivo o aguardado casamento do príncipe William e Kate Middleton, em 29 de abril, em Londres. A cobertura será a prova de fogo da nova investida da plataforma de vídeos do Google: as transmissões em tempo real, que agora contam com um canal exclusivo, o YouTube Live. O esforço integra a estratégia que o Google desenha para fazer frente às TVs aberta e paga. A empresa vai investir 100 milhões de dólares na criação de conteúdo próprio, com foco em produções de baixo orçamento, segundo revelou este mês o Wall Street Journal. Com isso, espera tomar uma fatia importante da audiência dos canais de TV. E, claro, os anunciantes: até hoje, o site de vídeos mais visto do mundo vive no prejuízo. Descubra abaixo dez curiosidades sobre o YouTube.


1. Bieber TV



O astro teen Justin Bieber reina no YouTube. O clipe de 'Baby' é até hoje o vídeo mais visto nos seis anos do site, com mais de 520 milhões de visualizações, seguido de Lady Gaga e seu 'Bad Romance' (mais de 367 milhões de visualizações). O terceiro vídeo mais visto é um filme caseiro, o singelo 'Charlie bit my finger' (308 milhões de visualizações), que se resume a um bebê mordendo o dedo do irmão.



2. Programa para 1.700 anos


Assistir a todos os vídeos já postados no site levaria 1700 anos. Atualmente, segundo dados do YouTube, a cada minuto são enviadas 35 horas de vídeos, o que equivale a 15.000 filmes na íntegra por semana. Com tanta produção, não espanta que muitos vídeos passem despercebidos. Ou quase. Já há um serviço especializado em filtrar os arquivos de audiência nula. Trata-se do blog Zero Views, dedicado a chamar a atenção para os vídeos que ninguém viu (em geral por boas razões). É o caso do vídeo de um garoto que estoura bexigas... e nada mais. Seu vídeo recebeu mais de 50.000 visitas.

3. Elas só pensam em... maquiagem


As mulheres são apenas 30% da audiência do YouTube no Brasil e preferem vídeos sobre maquiagem, dicas de beleza e truques usados por celebridades, conforme pesquisa do YouTube. Na categoria termos mais pesquisados no site, destacam-se os jovens cantores Luan Santana e Paula Fernandes.


4. Por uns dólares a mais


Em 2006, o Google desembolsou 1,6 bilhão de dólares pelo YouTube. Em 2009, o então CEO Eric Schmidt admitiu que pagou 1 bilhão de dólares a mais do que o site realmente valia para afastar da disputa os rivais Microsoft e Yahoo. E ainda por cima esvaziou seu próprio projeto de vídeo, o Google Vídeo, que chegou a superar o Youtube em certos recursos, como a possibilidade de disponibilizar conteúdos com duração acima de cinco minutos. No mês que vem, o Google Vídeo terá finalmente suas atividades encerradas.

5. O primeiro milhão


 O primeiro vídeo a atingir a marca de um milhão de visualizações foi o de Ronaldinho Gaúcho, hoje no Flamengo. No vídeo de 2005, o meia acerta o travessão quatro vezes seguidas, sem deixar a bola cair, durante treino do seu ex-clube, o Barcelona, da Espanha. O lance inacreditável rendeu intermináveis discussões na internet, até que se provou o óbvio: era uma montagem, um bem-sucedido viral a serviço de uma marca esportiva.

6. YouTube 3D


O YouTube reúne uma série de aplicações que permitem produzir, mixar e editar vídeos. Há ferramentas para fazer pequenos ajustes e incluir trilha sonora, criar animações sem a necessidade de desenhar, transformar em vídeo uma coleção de fotos, mapas e áudios e até produzir conteúdo em formato 3D.

7. Do YouTube para as passarelas


Aos 34 anos, Chad Hurley ostenta uma das maiores fortunas da internet. Ao lado do amigo Steve Chan, Chad fundou o YouTube em 2005 e no ano seguinte amealhou 300 milhões de dólares, de um total de 1,6 bilhão desembolsado pelo Google. Depois de deixar o comando da plataforma de vídeos, Chad decidiu abraçar o mundo da moda e criou sua própria grife, a Hlaska. Mas o Vale do Silício suspeita que Hurley esteja ensaiando seu retorno. O empresário é casado com a filha de James Clark, o fundador da Netscape Communications. Comenta-se que Chad e Chan estão trabalhando em uma nova startup para a indexação de vídeos.

8. No vermelho


O YouTube é campeão de audiência em todos os mercados que atua, mas até hoje só dá prejuízo: 1,6 milhão de dólares por dia, estimam analistas. Em 2010, a plataforma encontrou pela primeira vez um concorrente: o emergente Hulu, que tem participação dos canais americanos NBC e Fox. Segundo dados divulgados em março, o YouTube recebeu 143 milhões de visitas únicas no país, enquanto o Hulu obteve "apenas" 27 milhões. Mas quando comparado o tempo que o usuário gasta com cada serviço, o Hulu chega perto: 215 minutos contra 275 do YouTube. E, ao contrário do YouTube, o Hulu tem se mostrado um serviço lucrativo. Em 2010, sua receita pulou de 108 milhões de dólares para 240 milhões de dólares.

9. Sob vigilância


O YouTube está presente em 25 países e disponível em 43 idiomas. É o terceiro site mais acessado em todo o planeta, atrás da empresa-mãe Google e do Facebook. Por dia, mais de 4 milhões de pessoas compartilham pelo menos um link nas redes sociais. Uma mensagem propagada no Twitter, por exemplo, resulta automaticamente em uma média de seis novas sessões no site. Por seu sucesso, a rede está sempre na mira das ditaduras: já foi proibido na China, Irã, Líbia, Tunísia e Turcomenistão. E foi suspenso no Brasil: em 2007, o serviço parou por uma decisão da Justiça favorável à apresentadora Daniela Cicarelli, por causa de um vídeo picante estrelado ao lado do então namorado Renato Malzoni Filho.



10. Olheiros



 O Google mantém uma equipe de olheiros que monitora produções com mais de 500.000 visualizações. Conforma a audiência, o YouTube oferece ao produtor a venda da espaços de propaganda. O modelo de negócio será agora turbinado. O Google decidiu investir 100 milhões de dólares, segundo o Wall Street Journal, com o objetivo de concorrer com os canais de TV, paga ou aberta. O investimento vai abastecer a grade de pelo menos 20 novos canais, cujo formato o YouTube ainda desenha. O foco da programação serão produções independentes de baixo orçamento.


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/dez-coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-o-youtube

Como as Redes Sociais ganham dinheiro

Oferecendo serviços gratuitos dos mais variados tipos, as redes sociais e aplicativos da internet faturam milhões, alguns até bilhões de Dólares durante o ano. Mas de onde vem tanto dinheiro? Quem paga por tudo isso?
Manter um site com milhões de usuários sem nunca sair do ar gera altos custos de manutenção de equipamentos, sem contar centenas de funcionários que trabalham com o atendimento aos usuários, programadores, engenheiros, designers, profissionais de marketing, relações públicas e uma infinidade de outras áreas que as gigantes da internet precisam ter para funcionar corretamente e se manter competitivas.
Em muitos destes sites, realmente não se vê aqueles banners tradicionais de publicidade. Entre os grandes que faturam com banners estão o OrkutYoutube e Flickr. No caso, o Flickr é um serviço “freemium”, o que significa que oferece mais se os usuários pagarem por isso e para esses “vips” a propaganda não é apresentada. O Linkedin não apresenta propaganda, mas também é freemium, já que muitas das funcionalidades só estão disponíveis aos pagantes.
Twitter está desesperadamente tentando ganhar dinheiro sem atormentar os usuários. Quatro anos depois do lançamento sem obter grandes lucros, criou os Trendings patrocinados, o Who To Follow patrocinado e está pensando em novas formas de publicidade integradas ao serviço.
Já Facebook tem várias formas de ganhar dinheiro (e sempre inventando novas). Podemos citar primeiro os anúncios que aparecem do lado direito da tela. São semelhantes aos links patrocinados (AdWords) do Google, mas com a diferença de que ele é mostrado de acordo com o perfil e comportamento do usuário, enquanto que o AdWords se baseia na localização e palavras-chave utilizadas. Também há altos ganhos com a venda de créditos utilizados principalmente para os jogos no site.
Mas acredite, o Facebook ainda está se estruturando na arte de ganhar dinheiro. Os próximos planos incluem grandes ações através do Facebook Places e Facebook Deals, serviços móveis e de geolocalização envolvendo estabelecimentos próximas ao usuário. Além disso, a rede possui valiosas informações sobre mais de 600 milhões de pessoas. Dados como localização, idade, interesses e citações que cada usuário faz sobre empresas e marcas, dados muito mais refinados do que aqueles que os institutos de pesquisas conseguem com muito esforço e vendem para as grandes corporações e agências de publicidade. Porém há certas limitações que impedem o Facebook de vender estes dados… ainda. A questão da privacidade é a sua maior ameaça e qualquer ação que envolva estas informações pode ser desastrosa. Tudo o que fazem hoje é disponibilizar gratuitamente alguns destes dados sobre os usuários que acessam as páginas empresariais no site.
O que há em comum entre todos estes sites é o fato de que todos precisam sempre criar inovações na hora certa para se manter, e incomodar os usuários para ganhar dinheiro pode, na verdade, acabar causando sérios prejuízos.