terça-feira, 26 de abril de 2011

Como as Redes Sociais ganham dinheiro

Oferecendo serviços gratuitos dos mais variados tipos, as redes sociais e aplicativos da internet faturam milhões, alguns até bilhões de Dólares durante o ano. Mas de onde vem tanto dinheiro? Quem paga por tudo isso?
Manter um site com milhões de usuários sem nunca sair do ar gera altos custos de manutenção de equipamentos, sem contar centenas de funcionários que trabalham com o atendimento aos usuários, programadores, engenheiros, designers, profissionais de marketing, relações públicas e uma infinidade de outras áreas que as gigantes da internet precisam ter para funcionar corretamente e se manter competitivas.
Em muitos destes sites, realmente não se vê aqueles banners tradicionais de publicidade. Entre os grandes que faturam com banners estão o OrkutYoutube e Flickr. No caso, o Flickr é um serviço “freemium”, o que significa que oferece mais se os usuários pagarem por isso e para esses “vips” a propaganda não é apresentada. O Linkedin não apresenta propaganda, mas também é freemium, já que muitas das funcionalidades só estão disponíveis aos pagantes.
Twitter está desesperadamente tentando ganhar dinheiro sem atormentar os usuários. Quatro anos depois do lançamento sem obter grandes lucros, criou os Trendings patrocinados, o Who To Follow patrocinado e está pensando em novas formas de publicidade integradas ao serviço.
Já Facebook tem várias formas de ganhar dinheiro (e sempre inventando novas). Podemos citar primeiro os anúncios que aparecem do lado direito da tela. São semelhantes aos links patrocinados (AdWords) do Google, mas com a diferença de que ele é mostrado de acordo com o perfil e comportamento do usuário, enquanto que o AdWords se baseia na localização e palavras-chave utilizadas. Também há altos ganhos com a venda de créditos utilizados principalmente para os jogos no site.
Mas acredite, o Facebook ainda está se estruturando na arte de ganhar dinheiro. Os próximos planos incluem grandes ações através do Facebook Places e Facebook Deals, serviços móveis e de geolocalização envolvendo estabelecimentos próximas ao usuário. Além disso, a rede possui valiosas informações sobre mais de 600 milhões de pessoas. Dados como localização, idade, interesses e citações que cada usuário faz sobre empresas e marcas, dados muito mais refinados do que aqueles que os institutos de pesquisas conseguem com muito esforço e vendem para as grandes corporações e agências de publicidade. Porém há certas limitações que impedem o Facebook de vender estes dados… ainda. A questão da privacidade é a sua maior ameaça e qualquer ação que envolva estas informações pode ser desastrosa. Tudo o que fazem hoje é disponibilizar gratuitamente alguns destes dados sobre os usuários que acessam as páginas empresariais no site.
O que há em comum entre todos estes sites é o fato de que todos precisam sempre criar inovações na hora certa para se manter, e incomodar os usuários para ganhar dinheiro pode, na verdade, acabar causando sérios prejuízos.

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